ARMAS
VL Myrsky
"Falcão Finlandês"
"Finnish Falcon"
VL Myrsky
"Falcão Finlandês"
"Finnish Falcon"
A decisão de iniciar o desenvolvimento de um novo caça para a Força Aérea Finlandesa, se baseou nas experiências obtidas antes da chamada “Guerra de Inverno” (Confronto ocorrido entre a Finlândia e a União Soviética, entre 30 de novembro de 1939 e 13 de março de 1940.): É muito difícil às pequenas nações, adquirirem caças modernos, sem significativas perdas políticas.
Com base nessa experiência, a Força Aérea Finlandesa solicitou , no início de 1939, à VL - Valtion Lentokonetehda (Fábrica Estatal de Aeronaves), a proposta preliminar de um caça. A VL preparou cinco propostas para serem apresentadas em maio de 1939. No mês seguinte, em 08 de junho, o Ministério da Defesa fechou o contrato com a Fábrica Estatal de Aeronaves, para a projetar um novo caça monoposto.
O projeto foi entregue a três projetistas: Arvo Ylinen, Martti Vainio e Torsti Verkkola. Em agosto de 1940, Arvo Ylinen se transferiu para a Universidade Tecnológica de Helsinki. Para a direção do projeto, foi nomeado então o engenheiro Edward Wegelius, com Vainio sendo o responsável pela aerodinâmica e Verkkola o responsável pelos cálculos estatísticos. O projeto do caça “nacional” recebeu a denominação “Myrsky” (Tempestade). Nove meses antes de receber o contrato definitivo para a construção do primeiro protótipo, que foi entregue em 20 de dezembro de 1940, a VL já estava com a montagem da aeronave nos estágios finais.
O avião, um monoplano de asas baixas, possuia design convencional, com a estrutura da fuselagem feita em tubos de aço soldados.
Devido às dificuldades na produção de duralumínio, a fuselagem era revestida com painéis de compensado. As asas eram feitas com estrutura coberta por compensado também. Para impulsionar o novo caça, foi escolhido o motor Bristol Taurus III, mas devido à impossibilidade de sua obtenção, optou-se pelo motor radial Pratt & Whitney R-1830 Twin Wasp.
O primeiro Myrsky I voou pela primeira vez em 23 de Dezembro de 1941. A aeronave demonstrou ser bastante funcional, mas muito pesada. No dia 30 de maio de 1942, a VL recebeu ordem para produzir três novos protótipos, com diversas modificações estruturais e outras mudanças, como o aumento da superfície alar em 1,3 metros quadrados e a modificação do armamento. O primeiro destes protótipos foi finalizado em 30 de abril de 1943, mas uma semana depois caiu durante o vôo, matando o piloto.
Com base nessa experiência, a Força Aérea Finlandesa solicitou , no início de 1939, à VL - Valtion Lentokonetehda (Fábrica Estatal de Aeronaves), a proposta preliminar de um caça. A VL preparou cinco propostas para serem apresentadas em maio de 1939. No mês seguinte, em 08 de junho, o Ministério da Defesa fechou o contrato com a Fábrica Estatal de Aeronaves, para a projetar um novo caça monoposto.
O projeto foi entregue a três projetistas: Arvo Ylinen, Martti Vainio e Torsti Verkkola. Em agosto de 1940, Arvo Ylinen se transferiu para a Universidade Tecnológica de Helsinki. Para a direção do projeto, foi nomeado então o engenheiro Edward Wegelius, com Vainio sendo o responsável pela aerodinâmica e Verkkola o responsável pelos cálculos estatísticos. O projeto do caça “nacional” recebeu a denominação “Myrsky” (Tempestade). Nove meses antes de receber o contrato definitivo para a construção do primeiro protótipo, que foi entregue em 20 de dezembro de 1940, a VL já estava com a montagem da aeronave nos estágios finais.
O avião, um monoplano de asas baixas, possuia design convencional, com a estrutura da fuselagem feita em tubos de aço soldados.
Devido às dificuldades na produção de duralumínio, a fuselagem era revestida com painéis de compensado. As asas eram feitas com estrutura coberta por compensado também. Para impulsionar o novo caça, foi escolhido o motor Bristol Taurus III, mas devido à impossibilidade de sua obtenção, optou-se pelo motor radial Pratt & Whitney R-1830 Twin Wasp.
O primeiro Myrsky I voou pela primeira vez em 23 de Dezembro de 1941. A aeronave demonstrou ser bastante funcional, mas muito pesada. No dia 30 de maio de 1942, a VL recebeu ordem para produzir três novos protótipos, com diversas modificações estruturais e outras mudanças, como o aumento da superfície alar em 1,3 metros quadrados e a modificação do armamento. O primeiro destes protótipos foi finalizado em 30 de abril de 1943, mas uma semana depois caiu durante o vôo, matando o piloto.
O segundo protótipo teve problemas com o trem de pouso após retomar os vôos de teste, acabando por cair durante o vôo, três meses depois. O último dos protótipos, durante avaliação em condições reais de combate, perdeu as asas durante um mergulho, em 17 de março de 1944.
Neste meio tempo, a VL iniciou a produção do primeiro modelo de série, denominado Myrsky II. As progressivas modificações introduzidas nas aeronaves de pré-série foram incorporadas ao modelo, como a padronização do armamento (4 metralhadoras Lkk/42 de 12.7 milímetros).
Neste meio tempo, a VL iniciou a produção do primeiro modelo de série, denominado Myrsky II. As progressivas modificações introduzidas nas aeronaves de pré-série foram incorporadas ao modelo, como a padronização do armamento (4 metralhadoras Lkk/42 de 12.7 milímetros).
Ao final de julho de 1944, a VL entregou 14 exemplares do Myrsky II, com outras 16 unidades sendo finalizadas até o armistício de 4 de setembro de 1944. Após o armistício, a produção teve continuidade, com outras 30 unidades sendo entregues à Força Aérea até o dia 30 de dezembro.
Os Myrsky II foram alocados ao 12º Esquadrão de Reconhecimento Tático (TLeLv 12) e ao 16º Esquadrão de Reconhecimento Tático (este recebeu estas aeronaves somente opós o armistício). Quinze Myrsky realizaram 68 missões durante a “Guerra de Continuação”. Durante uma destas missões, os Myrsky se depararam com alguns Yakovlev Yak-7 soviéticos e entraram imediatamente em combate, mas depois de algum tempo, todos se retiraram, sem nenhuma perda em ambos os lados. Em outras duas missões, os Myrsky danificaram dois caças soviéticos durante o combate.
Os Myrsky II foram alocados ao 12º Esquadrão de Reconhecimento Tático (TLeLv 12) e ao 16º Esquadrão de Reconhecimento Tático (este recebeu estas aeronaves somente opós o armistício). Quinze Myrsky realizaram 68 missões durante a “Guerra de Continuação”. Durante uma destas missões, os Myrsky se depararam com alguns Yakovlev Yak-7 soviéticos e entraram imediatamente em combate, mas depois de algum tempo, todos se retiraram, sem nenhuma perda em ambos os lados. Em outras duas missões, os Myrsky danificaram dois caças soviéticos durante o combate.
Também houve a participação de 6 Myrsky em uma missão de bombardeio, realizada no dia 3 de setembro de 1944.
Os Myrsky II realizaram missões operacionais durante a “Guerra da Lapônia”, nos combates contra a Wehrmacht, segundo os termos do tratado Fino-Soviético (Tratado de paz firmado entre Finlândia e União Soviética, dando fim à Guerra de Continuação). Estas missões no entanto eram limitadas, por conta da baixa durabilidade de alguns componentes da aeronave, entre os quais, a cola empregada para a montagem da estrutura das asas, que tendia a se soltar quando submetida às baixas temperaturas do campo de batalha.
Ao final da Segunda guerra Mundial, os Myrsky remanescentes permaneceram em serviço até 1947, quando um deles foi perdido durante um mergulho, motivando assim, a ordem para manter todos os exemplares restantes em solo.
Os Myrsky II realizaram missões operacionais durante a “Guerra da Lapônia”, nos combates contra a Wehrmacht, segundo os termos do tratado Fino-Soviético (Tratado de paz firmado entre Finlândia e União Soviética, dando fim à Guerra de Continuação). Estas missões no entanto eram limitadas, por conta da baixa durabilidade de alguns componentes da aeronave, entre os quais, a cola empregada para a montagem da estrutura das asas, que tendia a se soltar quando submetida às baixas temperaturas do campo de batalha.
Ao final da Segunda guerra Mundial, os Myrsky remanescentes permaneceram em serviço até 1947, quando um deles foi perdido durante um mergulho, motivando assim, a ordem para manter todos os exemplares restantes em solo.
Especificações:
Classe: Caça Monoposto de Asa Baixa
Tripulação.............................. 1
Comprimento.......................... 8,35 m
Envergadura.......................... 11,00 m
Altura..................................... 3,00 m
Peso vazio.............................. 2,49 ton.
Peso Carregado...................... 3,22 ton.
Peso máximo de decolagem.... 3,22 ton.
Velocidade máxima................ 535 km/h
Razão de subida..................... 15 m/s
Teto de serviço...................... 9.500 m
Classe: Caça Monoposto de Asa Baixa
Tripulação.............................. 1
Comprimento.......................... 8,35 m
Envergadura.......................... 11,00 m
Altura..................................... 3,00 m
Peso vazio.............................. 2,49 ton.
Peso Carregado...................... 3,22 ton.
Peso máximo de decolagem.... 3,22 ton.
Velocidade máxima................ 535 km/h
Razão de subida..................... 15 m/s
Teto de serviço...................... 9.500 m
Motor:
1 Pratt & Whitney R-1830-SC3-G Twin Wasp 14-Cilindros - 1.065 HP
1 Pratt & Whitney R-1830-SC3-G Twin Wasp 14-Cilindros - 1.065 HP
Armamento:
4 Metralhadoras LKK/42 - 12,7 mm
2 Bombas de 100 kg
4 Metralhadoras LKK/42 - 12,7 mm
2 Bombas de 100 kg
Fontes do artigo: www.deadlybirds.com.br
http://en.wikipedia.org
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